XXXVIII
O Endemoninhado
Cobriu um véu o Sol. Lua da minha vida,
Faze o mesmo tambem, veste um roupão de luto;
Não fales, por quem és! dorme ou fuma um charuto;
Esconde o teu sorrir, mostra-te aborrecida;
Gósto de ti assim! Mas se queres, louquinha,
Como um astro que deixa a treva acostumada,
Hoje ir resplandecer na alacre mascarada,
Bem ’stá! Lindo punhal, sae da tua bainha!