XLIII
Toda Inteira
Suprema Beleza
Que dirás esta noite, ó pobre alma exilada,
Que dirás, coração, outrora na agonia,
Á formosa mulher, bondosa e muito amada,
Cujo celeste olhar é o sol que te alumia?
— Havemos de cantar, em psalmos gloriosos,
A doçura que existe em seu férreo domínio,
Seu corpo escultural, seus cabelos formosos,
E a luz do seu olhar ardente e velutíneo!