XLVI
Confidência
Uma vez, uma só, meiga mulher amada,
No meu, teu braço polido
Se pousou (a minh’alma ainda está lembrada
D’esse momento querido);
Era noite, e no ceu brilhava a lua cheia,
Qual medalha fulgidia,
Banhando com a luz do ciarão que semeia
A cidade que dormia.