LXXVI
O Sino rachado
Como é amargo e bom, no inverno, junto ao lar,
Sentindo consumir a madeira que fuma,
Saudosas ilusões de outrora recordar,
Ouvindo os carrilhões bimbalhando na bruma.
Como o sino é feliz! Velhinho vigoroso,
Tem notas de cristal na conservada guela,
Fazendo retinir seu timbre religioso,
Como n’uma guarita a voz da sentinela!