Página:Flores do Mal (1924).pdf/212

Wikisource, a biblioteca livre

Ai! como eu te amaria, ó Noite, caso tu
Pudesses alijar a luz que te constela,
Porque eu procuro o Nada, o Tenebroso, o Nu!

Que a própria escuridão é tambem uma téla,
Onde vejo fulgir, na luz dos meus olhares,
Os entes que perdi, — espectros familiares!