XX
A Giganta
No tempo em que a Natura, augusta, fecundanta,
Seres descomunaes dava a terra mesquinha,
Eu quisera viver junto d’uma giganta,
Como um gatinho manso aos pés d’uma rainha!
Gostava de assistir-lhe ao desenvolvimento
Do corpo e da razão, aos seus jogos terriveis;
E ver se no seu peito havia o sentimento
Que faz nublar de pranto as pupilas sensiveis;