ra. Depois resolvemos. Não vale a pena quebrar a cabeça com uma tolice dessa.
E ficámos no hotel até onze da noite, jogando dominó a tostão o tento.
No outro dia tomei o trem, ferrei no somno e accordei ás dez horas, na estação central. Logo ali, com o rebenque debaixo do braço, comecei a examinar as caras.
Subi a rua do Commercio, dobrei o Livramento, a Alegria e parei em frente á Gazeta. Olhei um instante, pelas grades, as caixetas immundas, entrei, atravessei a sala de composição, a de impressão e, lá no fundo, desemboquei na redacção, onde só estava um rapaz amarello preparando telegrammas com os jornaes do Recife da vespera. O director tinha ido a Pajussara.
— Obrigado.
Voltei pelo mesmo caminho e estive uma hora no relogio official, observando os passageiros dos bondes da ponta da Terra. A final surgiu o focinho de rato do Brito.
— Olá!
Recuou, tentou retomar o estribo, mas o carro já ia longe. Franziu a testa com dignidade. Vendo o rebenque, empallideceu e gaguejou:
— Bons olhos o vejam. Que sorte! Sim senhor, precisamos conversar.
Agarrei-lhe o braço, puxei-o para junto do relogio e disse-lhe, quasi cochichando para não espantar os transeuntes: