Germana e a Rosa. A essas azunia-se a cantada sem rodeios, e ellas não se admiravam, mas uma senhora que vem da escola normal é differente. Emburrei, pois, e contei os embrulhos que o ganhador equilibrava na cabeça. Fiz um esforço para endereçar amabilidades a d. Gloria:
— O convite está de pé, sim senhora, e eu tenho a sua promessa de ir passar uns dias na fazenda. Espero que leve a professora. Vem um automovel, em dez minutos estão lá.
D. Gloria não tinha promettido nada. Magdalena espantou-se:
— Ah! não.
— Porque? Agora com as ferias...
— Passeios... Isso é para rico.
E, sorrindo:
— Que diria sua familia se o senhor mettesse duas desconhecidas em casa?
Ahi quem se espantou fui eu:
— Mas não tenho familia, minha senhora, nunca tive. Vivo só, com Deus.
— Então é peor, respondeu Magdalena.
— Inconveniente, declarou d. Gloria.
Cocei a barba:
— É pena. Um lugar tão bom para uma pessoa se refazer! Acabou-se. Se é inconveniente, fica o dito por não dito.
Depois tornei :
— Mas inconveniente porque? Pois eu tinha muito gosto em mostrar a d. Gloria uns marrecos