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INDISPENSÁVEL CONTRA ENREDEIROS E MALDIZENTES

Alinhavou-se esta crônica sobre uma papelada velha, descoberta de modo bem estúrdio.

Ia proceder-se à eleição primária em uma paróquia dos subúrbios do Recife. Desde a véspera que o rábula político do lugar tinha arranjado a cousa a bico de pena e conforme a senha; mas era preciso dar representação e mostra oficial da farsa para embaçar uns escrúpulos ridículos do presidente calouro.

Para esse fim um grupo de governistas, com o competente destacamento policial, acampou na Matriz, onde a oposição, que tivera o cuidado de meter-se nas encóspias, não apareceu.

Na ocasião de começar a encamisada, deu-se por falta da urna de que ninguém se lembrara.