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OSRICO

Sim, meu bom senhor. (Collocam-se.)

O REI

Ponham os frascos sobre a mesa. Se Hamlet o tocar a primeira e segunda vez, ou se elle aparar o terceiro golpe, que as baterias rompam uma salva geral; beberei á saude de Hamlet, e lançarei na taça uma perola mais preciosa que as que usavam nos seus diademas os quatro reis meus predecessores. Venham as taças. Que os timbales annunciem aos clarins, os clarins aos canhões, os canhões aos céus, os céus á terra que o rei brinda por Hamlet. Vamos, senhores, podem começar, e vós juizes, attenção!

HAMLET

Em guarda!

LAERTE

Em guarda, principe! (Começam.)

HAMLET

Uma!

LAERTE

Não tocou.

HAMLET

Os juizes que decidam!

OSRICO

Tocou, não ha duvida.

LAERTE

Recomecemos.

O REI

Esperem, encham as taças. Hamlet, dou-te esta perola, brindo por ti. Offereçam-lhe a taça. (Clarins e salvas.)

HAMLET

Prefiro acabar a contenda, esperem; depois beberei. Vamos, Laerte. Uma! que diz agora?

LAERTE

Fui tocado, confesso-o.

O REI

Hamlet ganha.