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Página:Historia e tradições da provincia de Minas-Geraes (1911).djvu/120

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tudo quanto lhe acontecera na fazenda de Joaquim Ribeiro desde a caçada da onça até à sua retirada.

– Já vê portanto minha mãe; – concluiu ele, – que não me é possível por forma nenhuma pretender jamais a mão dessa moça.

– Ora valha-me Deus!... aí temos outra. Pois menino, não se está vendo pela pintura que me fizeste desse Roberto, que é impossível que a moça o queira para marido, e que te prefere um milhão de vezes? Que te importa esse paspa­lhão do primo? não sejas tolo; deixa-te de escrúpulos; vai lá, e pede-a em casamento, e dá uma figa a esse Roberto.

– Eu faltar à minha palavra, quebrar um juramento!...

– Qual juramento! isso foi um juramento louco, que Deus não ouviu, nem aceitou.

– Louco ou não, é um juramento, minha mãe; devo cumpri-lo.

– Será, mas... meu filho, uma promessa, um juramen­to o padre pode, quando seja preciso, comutá-lo em penitên­cias, jejuns e romarias.

– Quando a violação dele a ninguém prejudica, pode ser, minha mãe; mas neste caso?...

– És um louco, Eduardo; – eu creio que desejo mais do que tu mesmo a tua felicidade – Em nome