de um impeto para correr a defesa de seu irmão Pytiguara. Cingio-lhe, o collo Iracema com os lindos braços:
— O chefe não carece de ti: elle é filho das aguas; as aguas o protegem. Mais tarde o estrangeiro ouvirá em seus ouvidos as fallas das amigas.
— Iracema, é tempo que teu hospede deixe a cabana do Pagé e os campos dos Tabajaras. Elle não tem medo dos guerreiros de Irapuam: tem medo dos ollios da virgem de Tupan.
— Elles fugirão de ti.
— Fuja delles o estrangeiro, como o oitibó da estrela da manhã.
Martim promoveu o passo.
— Vae, guerreiro ingrato; vae matar teu irmão primeiro, depois a ti. Iracema te seguirá até aos campos alegres onde vão as sombras dos que forão.
— Matar meu irmão, dizes tu, virgem cruel?
— Teu rasto guiará o ennemigo aonde elle se occulta.
O christão estacou em meio da cabana; e ali permaneceu mudo e quedo. Iracema, receiosa de fita-lo, punha os olhos na sombra do