Página:Leal consselheiro.djvu/187

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he fundado ?obre as u|rtudes e seus contrairSs' E a?sy* em outros liuros que eu tenho em latim, e delles em tal ]/nguagem que bern sabees leer, e �der, potera ,obejo me parece screuer dellas grande leitura, mas pot algua cousa dellas e do nossos failicimentos sentir- des, uos screuo esta mynha conssijra?om corn parto" do que se contern nos dictos liuros, nora leuando todo per ordenan(?a, mas mesturando parto do que me ?o?. Tbresto pareco per conssijra(?om damaneira denosso uy uer corn algu/ls partes daquelles liuros, e dalgufis ou- tros dictos aprouados que ameu proposito me l/?bra- rein Epor que doutras uirtudes assy nom screuo e a- questas quarto sore principaaes do que as outras em special perteece algu/ls cousas aestas aproprio por que aellas bern podera perteecer. Pot q nos auemos me- rnoria, entender, e uoontade, pareceme que toda cou- sa em que fallecemos, he per fallicymento de cad& hu/t destas partes .s. por nora nos 'nenbrar, n/t enten- der, ou myngua deboa uoontade Epera gouernar ame- ?noria e oentender auemos prudencia, aqual se pinta corn tres rostros per'que se entende nembran(?a das cousas passadas, conssijra?om das 'p?esentes, e prouy- dencia perao que pode acontecer, ou aperamos que seja Ep?ra reger auoontade, auemos justi(ia, que nos manda entoda cousa obrar oque justo e derelto for, ainda que. al mais desejemos, ou pot elio, real, traba- ]?o, o? perda ,,duuydemos receber. Eper esta j.usti?a, deuemos artosso senhot deos honrra e obedienc?a. Aoa prouximos amor, e concordia Anos castigo, e discipli- na Eos dous geeraaes desejos, hull que chainare co- bij(?ador, per temperan(?a se rege, Eo que dizem yra-. ciuel per forteileza Eauemos em cadahu/l cousa, sa-' her, querer, e poder, ossabet per prudencia se rege oquerer per justi(?a e o poder per temperan(ia' has cou- sas deleitosas, e per fortelleza em (?o?,tradizer, come- ter, e soportar os feitos detemer, ou sentyr perigoos, trabalhOs, 'nojos grandes, despe?as, desprazymento