Página:Lendas e Narrativas - Tomo II.djvu/317

Wikisource, a biblioteca livre

largo trago, e alevantou-se, dirigindo-se á escotilha da especie de camara que nos ficava de baixo do tombadilho. Era um pinheiro! Quando o vi em pé receei que o sul o partisse; mas nem sequer rangeu. Se me não mente um calculo rapido, Mr. Graham era, ao menos physicamente, um poeta da força de oitenta cavallos, medida britannica: era um poeta de alta pressão: era um poeta warranted, para me exprimir como os laconicos letreiros de todas as peças de fazendas inglezas falsificadas. Mr. Graham Junior seguiu Mr. Graham Senior, non passibus aequis, como mais curto que era. Ouvimos lá embaixo ainda dous ou tres regougos; depois tudo cahiu de novo em silencio.

O velho, que se me encostára sobre os joelhos, apenas viu os seus compatriotas buscarem acolheita para a noite, ergueu-se, e cambaleando chegou á ingreme escada que conduzia á estreita camara. Poz um pé no primeiro degrau, poz o outro no segundo, tornou a pôr aquelle no ar, e disse com o corpo no fundo—­pan!

Era o som d’um cask de cerveja cahindo de vinte pés d’altura. Ouviu-se-lhe um grito rouco e mais dous grunhidos dos seus respeitaveis patricios. Tinha arrebentado o saxonio, ou espalmado o poeta? Talvez ambas as cousas. Corremos