selmo, que entrava pelo rancho ecoltado por seos dous guardas, deo um grito, e saltando do giráro atirou-se a elle com os braços abertos. Matheus porém rapidamente collocou-se entre elles.
— Alto lá!... toma a benção á minha mulher e tua senhora, capixaba. Não a conheces?
Anselmo soltou um gemido suffocado.
— Anda, bode atrevido e malcreado!... proseguio Matheus empurrando-o. Toma a benção á tua sinhá.
Anselmo quiz beijar a mão de Florinda. O cabra deu-lhe um rude tapa na mão.
— De joelhos já, patife!... continuou o cabra, e não me toque nem de leve no corpo della. De joelhos já, e diga só: — Louvado seja Nosso Senhor Jesus Christo, minha sinhá moça.
Anselmo poz-se e joelhos, e repetiu com os olhos cravados nos de Florinda: — Louvado seja Nosso Senhor Jesus Christo, minha sinhá moça.
— Jesus seja para sempre louvado, murmurou a rapariga, cravando os olhos no céo como uma supplica ardente, e precipitou=se no giráo, tapando o rosto com as mãos e debulhando-se em lagrimas.
— Ai!... temos creançadas, gritou o cabra. Nada de chôros aqui...
— Deixa a pobre rapariga chorar, gritou pae