Página:Lourenço - chronica pernambucana (1881).djvu/309

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Esta retorquiu:

— Eu já quis, mas agora não quero mais. Se não me casar nunca, nem por isso hei de morrer. Tenho vivido muito bem em companhia de minha mãe.

Tão decisiva resposta pôs termo à questão. O casamento estava definitivamente desmanchado.

Neste ínterim, ouvindo ruído de passos de cavalo no caminho e, logo depois o eco de pancadas na porta da frente, correu Joaquina a ver quem era.

— Querem ver que temos por aqui o Saturnino, que volta do Jatobá - conjeturou Francisco.

Palavras não eram ditas, quando Joaquina gritou de fora:

— Marianinha, Marianinha, aqui está Bernardina!

Todos correram ao encontro da filha mais velha de Vitorino.

Era de feito ela com o marido, o incomparável Cipriano, já casados, que, aproveitando a ocasião de ter ido com eles por mandado de Joaquina, o Saturnino logo depois da sua chegada do Tracunhaém com Lourenço e Francisco, vinham abraçar a velha e a moça, contentes e felizes.

O convívio que esfriara um momento, recobrou novo calor.

Bernardina, depois da grave doença que a pusera de cama, botara corpo, e estava outra, isto é, cada vez mais bonita.