Página:Lupe (Affonso Celso, 1895).pdf/141

Wikisource, a biblioteca livre
LUPE
137

E, com entonação galhofeiramente reprehensiva, no fundo da qual vibrava certa magoa:

— Oh! dom brazileiro! que cousa feia... que cousa feia... Nunca o supporia capaz de tanto. Leia um tratado de esthetica. Aquella posta de carne! Torne-se vegetaliano... Deixe-se d’isso, pelo amor de Deus!...

Mais tarde verifiquei que Lupe dormia no mesmo camarote que sua mãi. Em frente a esse, costumava permanecer aberto, depois de todos accommodados, o da hespanhola, que esperava o seu visinho de meza, — o rubro e alentado americano!