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Retorquirei, recorrendo á autoridade suprema de Victor Hugo.

Quanto á opção das materias, doutrinou elle, (cito de memoria) no prefacio das Orientaes:

“Não reconheço á critica o direito de interpellar o poéta acerca da sua phantasia e de o increpar porque adoptou um assumpto de preferencia a outro, utilisou-se de tal tinta, colheu n’aquella arvore, bebeu em determinada fonte. É bôa ou má a obra? Eis o dominio da critica. Não ha em poesia bons ou máos