então um privilégio?
MATEUS - Por ora... É natural que a posteridade me faça alguma coisa... Mas tudo isso pertence ao futuro.
MARTINS - Merece, merece.
MATEUS - Contento-me com o privilégio... Devo acrescentar que alguns ingleses, alemães e americanos que, não sei como, souberam deste invento, já me propuseram, ou a venda dele ou uma carta de naturalização nos respectivos países; mas eu amo à minha pátria e os meus ministros.
MARTINS - Faz bem.
MATHEUS - Está V. Excia. informado das virtudes da minha peça. Naturalmente daqui a pouco é ministro. Posso contar com a sua proteção?
MARTINS - Pode; mas eu não respondo pelos colegas.
MATEUS - Queira V. Excia. e os colegas cederão. Quando um homem tem as qualidades e a inteligência superior de V. Excia., não consulta, domina. Olhe, eu fico descansado a este respeito.