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Página:Machado de Assis - Teatro.djvu/207

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omero!

MARTE

A reforma há de vir Quando o Olimpo outra vez em nossas mãos cair. Espera!


Cena VIII

OS MESMOS, CUPIDO

CUPIDO

Tio Apolo, é engano de meu pai.

APOLO

Cupido!

MARTE Tu aqui, meu velhaco?

CUPIDO

Escutai; Cometeis uma empresa absurda. A humanidade Já não quer aceitar a vossa divindade. O bom tempo passou. Tentar vencer hoje, é. Como agora se diz, remar contra a maré. Perdeis o tempo.

MARTE

Cala a boca!

CUPIDO

Não! não! não!

Estou disposto a enforcar essa última ilusão. Sabeis que sou o amor...