CAVALCANTE - Como um anjo!
D. LEOCÁDIA. - O coração também era de anjo?
CAVALCANTE - Pode ser, mas de anjo mau.
D. LEOCÁDIA - Uma ingrata...
CAVALCANTE - Uma perversa!
D. LEOCÁDIA - Diabólica...
CAVALCANTE - Sem entranhas!
D. LEOCÁDIA - Vê que estou adivinhando. Console-se; uma crIatura dessas não acha casamento.
CAVALCANTE - Já achou!
D. LEOCÁDIA - Já?
CAVALCANTE - Casou, minha senhora; teve a crueldade de casar com um primo.
D. LEOCÁDIA - Os primos quase que não nascem para outra cousa. Diga-me, não procurou esquecer o mal nas folias próprias de rapazes?