dar um estudo solitário e deficiente. Se a vontade suprisse o talento...
BARÃO - Por que não? Le génie, c'est la patience, dizia Buffon.
D. HELENA (sentando-se) - Nem sempre.
BARÃO - Realmente, estava longe de supor, que, tão perto de mim, uma pessoa tão distinta dava algumas horas vagas ao estudo da minha bela ciência.
D. HELENA - Da sua esposa.
BARÃO (sentando) - É verdade. Um marido pode perder a mulher, e se a amar deveras, nada a compensará neste mundo, ao passo que a ciência não morre... Morremos nós, ela sobrevive com todas as graças do primeiro dia, ou ainda maiores, porque cada descoberta é um encanto novo.
D. HELENA - Oh! tem razão!
BARÃO - Mas, diga-me V. Excia.: tem feito estudo especial das gramíneas?
D. HELENA - Por alto... por alto...
BARÃO - Contudo,