D. HELENA - Acabo eu. O que o Sr. Barão deseja é a minha mão.
BARÃO - Justamente!
D. LEONOR (espantada) - Mas... Não compreendo nada.
BARÃO - Não é preciso compreender; basta pedir.
D. HELENA - Não basta pedir; é preciso alcançar.
BARÃO - Não alcançarei?
D. HELENA - Dê-me três meses de reflexão.
BARÃO - Três meses é a eternidade
D. HELENA - Uma eternidade de noventa dias.
BARÃO - Depois dela, a felicidade ou o desespero?
D. HELENA (estendendo-lhe a mão) - Está nas suas mãos a escolha. (A D. Leonor). Não se admire tanto, titia; tudo isto é botânica aplicada.