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D’alma e do corpo que se consomem,
  Num desanimo profundo,
  Ante as miserias do Mundo,
Ante as miserias tão baixas do Homem!

Quanta tristeza, quanto desgosto,
  Mostra na alma aberta e franca,
  Quando fica, branca, branca,
As mãos erguidas, pallido o rosto...

O rosto pallido, as mãos erguidas,
  O olhar choroso e profundo,
  Parece estar no Outro-Mundo
De outros mysterios e de outras vidas...