Página:Marmores.pdf/131

Wikisource, a biblioteca livre
XVI
Mãe

Embora a magua a afflija e a sorte a opprima,
O seu amor, como celeste esmola,
E’ um perfume subtil que se lhe evola
Do peito e sóbe deste mundo acima.

Com que ternura a sua voz me anima,
Quando, pelo meu rosto, o pranto rola!
Ninguem, como ella, a minha dôr consola,
Ninguem, como ella, o meu pezar lastima.