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Não ha nos versos teus um sentimento alheio
A esse teu coração macerado de fraguas;
Ha nelles ora o suave e módulo gorgeio

Das aves, ora a queixa harmonica das aguas...
Leio os teus versos; e, em minh’alma, quando os leio,
Vae gemendo, em surdina, a musica das maguas...