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O meu captiveiro entre
CAPITULO V
De como deixamos Pernambuco de rumo
á terra dos Potyguaras e no caminho
encontramos um navio Francez


Sahindo de Olinda velejámos quarenta milhas até um porto na terra dos Potyguaras, [1] onde pretendiamos carregar o navio com pau-brasil e mercadejar com os indigenas outras provisões.

Ao chegar avistamos um navio francez que fazia a mesma coisa. De accordo com as instrucções de El-Rei atacamol-o, com o fito de apresalo; mas en- viou-nos elle um tiro que nos destruiu o mastro grande, matou-nos varios homens e feriu a outros. Em seguida afastou-se.

O vento mantinha-se contrario aos nossos intentos e não conseguimos entrar no porto onde pretendiamos nos abastecer. Em vista disso o capitão Penteado resolveu regressar ao reino.

  1. Parahyba.