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tritões ferozes e soturnos, vogando na superfície das ondas...

Iam talvez perto: a países meridionais, sob céus elegantes e azues, ou - mundo adentro - às eternas neves glaciais das geleiras do pólo: às regiões setentrionais das flamejantes auroras boreais: a Islândia, a Lapônia, a Noruega, Poe entre as frias e brancas estalactites fulgurantes da lua...

Em frente à janela, eram terrenos desapropriados e planos, que um rente folhedo luxuriante cobria.

Depois era o mar, sempre o mar, todos os dias, a toda hora, a todo instante, cortando, no entanto, com a monotonia do seu aspecto, a agreste monotonia daqueles sítios suaves.

Mas, contudo isso, o mar nenhuma monotonia parecia inspirar, porque dava à janela, àquele original recanto, àquele desconhecido retiro isolado, aberto na parede como o nicho de uma Santa, à