Página:Mulheres e creanças.djvu/237

Wikisource, a biblioteca livre
MULHERES E CREANÇAS
231

ensinarem as discipulas a varrer, a limpar o pó, a esfregar o sobrado, ou a enceral-o á moda franceza, a deitar bem rêdes, a fazer meias, a cerzir panno, etc., etc.

Haveria n’este estabelecimento um requinte de aceio hollandez.

As mestras escolhidas primeiro nos paizes estrangeiros, e depois educadas pelo mesmo asylo, ensinariam com o maior cuidado ás suas discipulas, que as criadas destinadas pelo seu trabalho a penetrarem no seio de familias inteiramente estranhas a viverem em contacto com gente de muita qualidade eram forçadas a ter, além da honestidade commum a todas as mulheres honestas, uma honestidade particular da sua classe, uma honestidade composta de elementos muito variados.

Dir-lhes-hiam que uma criada boa tem de ser leal, tem de ser digna, de resistir ás más tentações, de ser fiel, de ser boa companheira, de ser laboriosa e de ter o escrupulo mais exagerado no cumprimento das suas obrigações.

N’este asylo ainda haveria subdivisões necessarias.

As mais geitosas para um certo e determinado trabalho applicar-se-hiam a elle de preferencia, não desprezando porém os outros.

Aquella que fosse destra para tudo, aproveitaria