sua vida, e que tendo sómente este objectivo, se não occupou nem um instante em estudar e conhecer o homem a quem ia para sempre entregar-se.
A creatura humilhada, dependente, parasita, vivendo das migalhas do luxo que a rodeia.
A desgraçada que a sua fraqueza inteiramente desprotegida perdeu e abysmou.
Nenhuma d’estas mulheres condemnadas ao descontentamento intimo, á dolorosa inquietação da consciencia, em resultado de uma causa identica, póde estar satisfeita comsigo mesma.
O que fazem, pois, para fugirem de si? Procuram quanto sabem e como podem, os outros.
As festas de uma folia burlesca, ou as festas de uma pompa deslumbrante, o mundo, emfim, a convivencia, o barulho, tudo que aturde, tudo que faz esquecer.
Ainda aqui os nossos calculos nos não illudiram.
A mulher procura o mundo, porque as alegrias que póde encontrar em si mesma, não só lhe não bastam para illuminar com ellas o lar onde vive com os seus, como lhe não chegam para si propria se distrahir e se contentar.
Entremos agora no segundo ponto que ha pouco tocámos.