—A resistencia legal á arbitraridade esteve decidida em todo coração francez.
Huma ordenança do Prefeito da Policia, Mangin, véió corroborar as trez reaes impondo aos Redactores dos jornaes a obrigação de se sujeitar á censura sob as penas de apprehensão, e destruição dos materiaes. Estes, como primeiros attacados derão o exemplo. Os editores responsaveis do National, Globe, Courier des Electeurs, Courier, Tribune des Départemens, Constitutionnel, Temps, Courrier Français, Révolution, Journal des Débats, Figaro, Journal de Paris, Sylphe, fizerão hum nos abaixo assignado para publicar seus jornaes sem obedecer á ordenança, com huma Petição competente ao tribunal de primeira instancia, que teve despacho a favor assignado pelo Presidente Debelleyme: entretanto fechavão-se caffés, e cabinetes de Leitura. No dia 26 ás oito horas da manhãa le Palais Royal, centro do Commercio e concurrencia em Paris, foi fechado. A Tropa occupava com peças todos os largos, que podião dar lugar ás reuniões de Povo. Da mesma forma os lojistas conservavão as lojas meio-cerradas. Os Gendarmas e policia cercavão as imprensas dos jornaes refractarios.
O Povo corre as ruas espantado, e carrancudo como em dias de calamidade publica. Os poucos jornaes que escaparão da vigilancia da Policia, distribuidos gratis, são devorados. Grupos ameaçadores vagão atoa, e lutão contra aquelles que os querião dissipar. Muitos Cidadoes, e entre elles mu-