— Queria; ha de ser bonito!
— Assim gaúchinha! acodiu um tropeiro repuxando o bigode.
— Ainda hasde ter este divertimento, Catita, redarguiu o Lucas Fernandes. Tão depressa achasses tu um bom marido.
— Pois não ha de achar? Tão guapa moçoila!
Aqui estou eu que se ella não refugar Hein?
Catita, que diz? Ha de ser minha noiva.
— Quem conta com soldado? O noivo delia é cá o degas, que já nos ajustámos! tornou o tropeiro piscando o olho.
Sorria no entanto a menina com certo arzinho de malicia que frisava o botão de rosa da bouquinha a mais gentil. Ao mesmo tempo movendo lentamente a fronte em signal de recusa, meneava as duas longas trancas de cabellos negros, que, ondeando pelas espaduas, desciam até á bainha da saia curta de lila encarnada com vivos pretos.
Era realmente um feitiço a Catita. Seu talhe de doze annos, esbelto e airoso, não tinha as fôrmas da donzella, mas já no requebro faceiro resumbrava a graça feminina. Os olhos negros, como os cabellos, ella os trazia sempre a meio