O homem parece que se commoveu com a minha desgraça, porque pousou a mão sobre a minha coxa e apertou-me levemente a pica. Não esperei mais, também fui com a minha mão de criança e agarrei-lhe a porra, que era sufficientemente avantajada.
— Você gosta? perguntou-me.
— Creio que sim; nunca experimentei.
— Como, meu bem? Você ainda é virgem, ainda tem as preguinhas todas?!
— Tenho, sim.
O meu novo camarada pareceu ficar mais moço, convidou-me para ir ao cinema, onde assisti a uma sessão inteira segurando-lhe a pica.
Depois, quando sahimos, eu e seu Gouveia, era assim que elle se chamava, fomos tomar chocolate com pão de ló.
Finalmente, ás dez horas, mais ou menos, eu, com o braço do meu novo amigo passado pela cintura, entrava no quarto em que elle morava, ali pelas bandas dos Arcos.
Eu sentia perfeitamente a sensação de uma noiva ao entrar na camara nupcial; anhelava por ver-me encaixado na pica do Gouveia e ao mesmo tempo sentia um certo receio por essa enrabação.
O aposento em que entrámos era bem mobiliado e tinha uma ampla e fôfa cama a convidar ao amor, ao goso.
O Gouveia era um habil fanchono e possuia a verdadeira arte de um amador de bons cús.
Elle mesmo, com toda a meiguice e cuidado, foi me tirando a roupa até eu ficar unicamente com as ceroulas.