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Página:O Menino do Gouveia.pdf/13

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Depois, sentou-me num sofá emquanto rapidamente se despia, ficando com as mesmas vestes que eu.

Veiu então para junto de mim e, tomando-me a cabeça entre as mãos, collou os seus labios nos meus, primeiro num longuissimo beijo e depois num terno chupão.

Foi para mim a primeira revelação de goso que eu tive. Quanto é saboroso um beijo de homem sorvido assim labio a labio! Todo o meu corpo tremeu numa desconhecida vibração. Instinctivamente, metti a mão pelas ceroulas do Gouveia e fui segurar-lhe a porra, que estava assás dura.

O meu iniciador na putaria deixou-me então a boca e veiu sugar-me os pequenos bicos de meus peitos. Recebi com um choque electrico; a natureza, para provar que eu vim ao mundo para tomar na bunda, poz-me nos seios a qualidade feminina, isto é, ás caricias do Gouveia elles responderam ficando erectos, empinadinhos, tal qual como si eu fosse mulher.

O meu camarada de quando em vez murmurava: «Que petisco! Que pitéo! Novinho em folha! Donzello desde a piça até o cú!»

Entretanto, a agitação que me produzira o affago do velhote nas minhas mamminhas me tonteara completamente, fizera de mim uma pilha de luxuria. Quando elle parou um instante, baixei a cabeça e beijei-lhe o caralho.

O Gouveia tremeu todo e murmurou:

— Que vocação! Este foi feito para isso!

Eu ia levantar-me para responder-lhe quando senti que uma de suas mãos prendia-me na mesma posição emquanto elle me dizia: