«As festas do centenario» — livro a ser distribuido aos que tinham vindo á sessão e aos cidadãos de Kiato que não tinham comparecido.
Terminada a leitura da mensagem, Niel fixou a vista no auditorio e exclamou:
«Concidadãos, continuae a cumprir os vossos deveres, a respeitar os direitos dos vossos semelhantes e a paz reinará comvosco até a consumação dos seculos».
E após o conselho convidou os circumstantes a acompanharem-no a saudar os grandes bemfeilores do genero humano, perpetuados no bronze das estatuas nas praças da cidade.
O prestito partiu acompanhando o rei. Nunca uma procissão civica teve tão grande realce e maior valor.
Milhares de creaturas caminhavam em silencio, no maior recolhimento, tendo nalma a imagem querida da patria e em mente a homenagem que iam prestar aos maiores vultos da humanidade.
A primeira estatua em frente da qual pararam foi a de Jesus Christo.
O rei descobriu-se e ajoelhando-se disse:
— Descobri-vos e ajoelhae-vos deante do homem que pregou, ha seculos, a fraternidade humana.
Toda a multidão prostrou-se descoberta, ao mesmo tempo, como si fosse um só homem. Niel, ajoelhado, recitou o decalogo. Levantou-se depois e o cortejo seguiu.
Adeante paro o prestito deante da estatua de Pasteur. O rei descobriu-se e ajoelhou-se. A multidão imitou-o. Niel leu a inscripção do pedestal, ergueu-se e seguiu, acompanhado do prestito.