cousa redonda; puá, levantar, empinar, e d’ahi itá-púa prego, itá-puá, pedra levantada, em pê, etc.
10. A proposito dos sons nasaes repetiremos a regra dos padres José de Anchieta e Montoya, que é: o som nasal antecedente nasalisa o consequente e vice-versa; assim, a palavra nheengatú, que significa lingua boa, compõe-se de nhee e catú; o è da primeira nasalisou o ca da segunda e converteu-o em engá.
Nos casos em que uma palavra começar por uma consoante nasal precederemos a tal consoante de um m; assim, mbaé, leia-se quasi como umbaé, sem ferir muito o primeiro u.
11. Quando escrevermos qua, qui, o u é liquido; quando o não fôr escreveremos ou kua, kui, ou cua, cui, e devem-se lêr separadamente duas syllabas.
1.º Da declinação. — Como em portuguez, os nomes se declinam por meio de preposições que, como vão sempre depois do nome, chamaremos posposições, exemplo: Deos, Tupã́na; o genitivo de possessão se conhece porque a cousa possuida é posposta ao possuidor, como no inglez; casa de Deos, Tupã roca; para Deos, Tupã supé, ou Tupã arãma; em Deos, Tupã upé; com Deos, Tupã irúmo; de Deos, Tupã çuí; por Deos, Tupã recé, ou Tupã́na rẹcẹ́.