de uma pessoa querida. Ele não podia associar-se a esse sentimento; também não devia alegrar-se com ele.
Por outro lado o barão estava triste, abalado ainda com as emoções daquela manhã, aflito com a enfermidade da filha. Não era assim abatido por outras causas, que o menino desejava afrontar seu inimigo. Era no apogeu da fortuna, do alto do seu orgulho, que ele pretendia humilhá-lo.
Estes sentimentos possuíam Mário ao entrar na sala.
— Oh! eis o nosso herói! Venha cá! exclamou o conselheiro chamando-o com a mão.
— A senhora deve estar muito contente com seu filho, D. Francisca; o que ele fez... disse D. Luíza.
Mário levantou os ombros, e respondeu duma vez aos dois, mulher e marido:
— Ora! O que eu fiz!... Aqui na fazenda há um cachorro, o Trovão, que nada e mergulha muito mais do que eu. Se quer ver um herói, mande buscá-lo; ou então um dos marrecos ali do tanque, pois dentro d'água nos vence a ambos.
O conselheiro era homem a quem nada perturbava. Apesar da estranheza