Página:O Tronco do Ipê (Volume I).djvu/213

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murmurando palavras surdas e entrecortadas.

Levantou-se para receber D. Francisca; e abraçou tanto a mãe, como ao filho.

— Mário, eu lhe devo a vida de minha filha; mais do que a minha própria vida, porque é ela, só ela que me prende a este mundo. São dívidas que não se pagam. Foi sempre minha intenção protegê-lo; mas hoje fiz um juramento à memória de seu pai, de... meu amigo, no lugar mesmo onde você salvou Alice. Encarrego-me do seu futuro.

— Não quero paga. Não servi a ninguém! O que eu fiz foi por brincadeira, disse o menino arrebatadamente.

— Bem; falaremos depois a este respeito. Eu combinarei com D. Francisca acerca dos seus estudos. Deve formar-se... em direito ou medicina!

— Que bondade, senhor barão!... disse D. Francisca.

O barão despediu-os com um gesto.

— Vá ver Alice, Mário. Ela tem perguntado muito por você.

A alcova estava em meia obscuridade, esclarecida