Página:O Tronco do Ipê (Volume I).djvu/223

Wikisource, a biblioteca livre

— Mário quer estudar depressa para se formar logo, disse Alice com um suspiro. Depois vem morar aqui na fazenda e não há de sair mais. Papai me prometeu.

— Gentes, quedê a colcha rica da cama dos noivos? perguntou a Eufrosina.

— Não é a de cetim? Está ali no baú de tartaruga.

— Deixe ver!...É muito rica, observou Felícia; mas para meu gosto havia de ser cor-de-rosa, que significa amor.

— Azul quer dizer constância e fidelidade. É mais próprio, acudiu Lúcio. Que eles se amam, todos sabem, porque são noivos. Não é, Adélia?

— Decerto! Eu hei de querer muito bem ao meu! respondeu a menina com a ingenuidade da infância.

— Quem há de ser?

— Isto é o que ninguém sabe.

Lúcio corou:

— Mário não vem, disse ele disfarçando; depois fica tarde, e não se faz o casamento.

— Não tenha cuidado! replicou Alice.

— Se quiser que eu sirva de padrinho...

— Pois, não. E Mário?