Página:O Tronco do Ipê (Volume I).djvu/226

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— Que graça! disse Lúcio.

— Cale a boca. Não bula comigo!

— Olhe, nhanhã; sua cadeirinha, tão bonita, em que estado ficou.

— Não faz mal, dizia Alice rindo.

Ela, a boa e gentil Alice, achava nas travessuras de Mário uma graça extrema. Em vez de zangar-se, aplaudia.

Mário entretanto ia continuando a desordem começada, despindo umas bonecas e vestindo outras da maneira a mais grotesca e ridícula, o que suscitava observações da parte de Adélia e Felícia, defensoras da moda e elegância. Grande porém foi o alvoroço quando o menino, armando-se de uma grande agulha de enfiar, perguntou:

— Onde está a noiva?

— Para quê?

— Quero ver uma cousa.

— Eu não dou! disse Adélia.

— Nhanhã Alice, tome conta de D. Elisa; porque ninguém pode com este menino, não.

— É melhor, disse Adélia restituindo a noiva a Alice.