— Tome, Mário.
E Alice entregou sorrindo a boneca a seu companheiro de infância. Este porém perdeu o gosto da travessura, desde que a menina, em vez de revoltar-se contra ela, parecia ao contrário associar-se de boa vontade.
— Está bom, era para abrir-lhe o coração; mas já vejo que é oca.
— Oca é a cabeça bem sei de quem, disse Lúcio.
— A nossa!... Ah! esta é cama dos noivos?
Mário acabava de descobrir a cama à Luís XV que Lúcio estava arranjando com todo o esmero.
— Vamos a ver se está macia!
— Deixe-se disso, Mário; tire a cabeça.
— Espera, espera que eu te mostro.
Mário travou-se de luta com o camarada, e como apesar de mais moço, era mais ágil e robusto, em breve o subjugou. Então levantando-o nos braços, gritou:
— Preparem o berço para o nenê!
Nesse momento felizmente apareceu o Sr. Frederico de Matos, moço de vinte anos, filho de um fazendeiro da vizinhança. A voz geral o apontava como o noivo de Alice, e afirmava que esse casamento já estava justo entre os pais. O Comendador Matos