— Ih! Que marmelada! gritou o pajem.
O menino ouvira as palavras da mucama, e ali mesmo, ao alcance da mão, achara a sua vingança.
A figura de Eufrosina, coberta de bagos de jaca, era a mais grotesca possível. Assim Alice não se conteve; as volatas de sua risada argentina repercutiram pelo pomar e se casaram ao canto dos passarinhos.
— Ora vejam só! dizia a mucama, se isto não é mesmo para a gente fazer uma... Depois, ai! que Eufrosina é má. Deixe estar, Senhor Mário, que chegando em casa, sinhá D. Francisca há de saber. Oh! se há de!
Quando a parda falava, os bagos de jaca escorregando-lhe entravam pelos olhos e pela boca, sem contar as moscas, atraídas pelo mel da fruta; daí uma série de caretas, cada qual mais esquisita.
— É pomada para alisar o pixaim! gritou Mário.
O riso é contagioso. Ninguém pôde resistir. O Martinho apertava as ilhargas e trinava como um frango: