— Vem, vem te meter, safadinho!
O Martinho recuou diante das cinco unhas, que ele tinha a honra de conhecer.
— Ih!... Está danada! Foi apanhada com a boca na botija!
— Quando chegares à casa hás de ver.
— Mentira só!...
— Mas então em que ficamos? perguntou Adélia.
Alice hesitou:
— Se mamãe mandou!...
— Não mandou nada, nhanhã; acudiu o pajem.
— Fica por minha conta, disse Mário. Vamos; em frente, dobrado, marcha. Rufa tambor.
O Martinho não se fez esperar; fazendo tambor de um embrulho que trazia embaixo do braço, e vaquetas dos dedos, rompeu a marcha:
— Ru! tru! Rato na casaca, camundongo no chapéu! Ru! tru! Rato na casaca, camundongo no chapéu.
Mário seguiu comandando a fileira que se compunha das duas meninas e da Felícia. Ao mesmo tempo fazia ele as vezes de pífaro, que imitava perfeitamente com o assobio.