Página:O Tronco do Ipê (Volume II).djvu/106

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nosso Mário, penso que ele aproveitou e muito. Uma cousa logo observei nele; e foi que não tinha essas afetações na roupa, nem os trejeitos e mongangos, que todos os rapazes costumam trazer de lá. Prova de que se ocupou do que era sério, e deixou essas frioleiras para os cata-ventos.

— Ora, senhor barão, mas é uma cousa tão bonita, um moço elegante, que se veste bem. Veja o Lúcio! Eu queria ter um filho assim.

— Não é por me gabar, disse D. Alina com desvanecimento. Mas nesse ponto não tenho inveja de ninguém!

— O Lúcio é um belo moço! observou o conselheiro avisado pelo movimento sutil do cotovelo da mulher.

— Gosto muito dele; mas acho que devia esquecer-se mais do bigodinho e da gravata redarguiu o barão com um sorriso benévolo.

— Esses talentos da minuciosidade são muito aproveitáveis na diplomacia. O Lúcio há de fazer uma carreira brilhante.

— E Mário? exclamou o barão com um entusiasmo que se desvendou no olhar brilhante, como