que ia ter com seu pai. Logo após chegou o Domingos Pais que procurava o moço, guiado pelo Martinho.
— Da janela da cozinha, dizia o pajem, eu vi ele passar para o pomar, e por sinal que sinhá D. Alina também foi para lá.
Essa coincidência causou reparo a Alice. Que ia D. Alina fazer no pomar? Pretendia encontrar-se com Mário? E para que fim? Eis os motivos da inquietação da moça.
— O sr. barão o chama, disse o Domingos Pais.
— A mim? perguntou Mário admirado. Para quê?
— Deseja falar-lhe.
O mancebo fitou um olhar surpreso e interrogador em Alice, que sentiu uma nuvem de rubor ofuscar-lhe a vista. Pálida e trêmula, mal pôde suster-se em pé, amparando-se aos ramos da jaqueira.
Instantes depois Mário entrava no gabinete onde o barão o esperava com impaciência e, ao mesmo tempo, certa inquietação; se por um lado ansiava falar ao mancebo, por outro não se podia esquivar ao receio vago que lhe incutia a ideia dessa conversa.