Página:O Tronco do Ipê (Volume II).djvu/39

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Dizendo estas palavras, Alice estalava um beijo na face da amiguinha, e prendia-lhe o brinco à orelha.

— Queres um manuê?

— Só para provar.

— São feitos por estas mãozinhas! Vamos, vamos, mãe Paula; cochilou bem, não foi?

— Pois então, nhanhã. A gente assim vadiando... dá sono.

— Queres vir, Adélia?

— Aonde?

— Ao poleiro.

— Eu, Alice!... exclamou Adélia com um tom de surpresa envolta de nojo.

— Pois espere passeando no jardim, que eu já volto!

— Mas, Alice, eu não acho isso próprio de uma moça como você.

— Deixe-se disso, Adélia; eu fui criada assim, e não sei viver de outra forma. Se algum dia for moça da Corte, então aprenderei com você, para não fazerem zombaria de mim.

As duas amiguinhas podiam servir de exemplos de duas educações que se observam em nossa