Página:O Tronco do Ipê (Volume II).djvu/46

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Voltando da senzala com intenção de ir ver a capela em companhia de Adélia, de quem se esquecera, Alice, que passava em frente à casa dos cães, aproximou-se para agradecer-lhes as festas que estavam fazendo de longe.

— Você está contente, hem, Trovão! disse ela amimando a enorme cabeça de um velho canzarrão que soltava latidos de prazer enroscando a cauda. Seu camarada vai chegar!...

— Já chegou!... disse uma voz abafada pela emoção.

A menina quis voltar-se, mas sentiu dois braços que lhe cingiam o talhe e a suspendiam ao ar.

— Já chegou, minha nhanhã!

Era a tia Chica, a vovó preta quem abraçava a menina, dando-lhe as alvíssaras da chegada de Mário.

— Aonde está?

— Na varanda.

O mancebo, ao aproximar-se da fazenda, tinha-se desviado do caminho para fazer uma surpresa a seu velho amigo, pai Benedito. Depois de o abraçar, se dirigira então a pé e seguido pelo