de verdura, com a esperança de descobrir através o vulto do moço, e tão preocupada ia que não o viu em frente, quase a dez passos, aproximando-se dela pela mesma rua do pomar. Também ele vinha distraído, e só apercebeu-se da presença da menina, pelo contentamento que ela mostrou:
— Até que o encontrei!
— Andava me procurando?
— Não, disse Alice retraindo-se; mas vi-o sair logo depois do almoço...
— Quis livrar-me um momento dos discursos do conselheiro sobre colonização, e das perguntas dessa outra gente que me reduz ao papel de guia do viajante ou almanaque europeu.
— E agora para onde vai?
— Para casa, respondeu Mário com hesitação.
Ele quis oferecer-se para acompanhar Alice, e ela bem desejava pedir-lhe essa fineza; mas nem um, nem outro, se animou; sentiam ambos certo vexame e constrangimento, lembrando-se que estavam sós, em lugar onde ninguém os podia ver, nem escutar.
Foi no meio desse enleio, que Alice proferiu