Página:O cabelleira - historia pernambucana (1876).djvu/113

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— Só Deus te poderá perdoar, assassino de minha mãi — respondeu, abafada em lagrimas e soluços, aquella que se considerava orphã e desvalida pela segunda vez.

— Perdõe-me, Luizinha. Nem eu a posso levar comigo, nem posso demorar-me por mais tempo. O meu rancho está em perigo, e os camaradas chamam-me em soccorro delles. Mas, espere por mim um pouco debaixo deste joazeiro, que eu quero que vossê me ouça. Eu volto já.

E, sem perder mais um momento, desappareceu dos olhos de Luiza como uma vã sombra.