Página:O demônio familiar.djvu/110

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HENRIQUETA – Eu não; disse apenas...

CARLOTINHA – Disse apenas que tu ainda não tinhas achado um momento para dar-lhe uma palavra... de amor!

HENRIQUETA – De amizade! Foi o que eu disse.

EDUARDO – E tem razão; mas quando souber o motivo me desculpará.

HENRIQUETA – Ainda outro motivo!

EDUARDO – Sim; desta vez não é um engano, é um dever.

HENRIQUETA – Ah! uma promessa, talvez...

CARLOTINHA – Que lembrança!...

EDUARDO – Disse um dever; um dever bem grave, mas que tem um rostinho muito risonho; olhe. (Amimando a face de CARLOTINHA.)

HENRIQUETA – Carlotinha?

CARLOTINHA – Ah! Quer-se desculpar comigo! Pois vou-me embora!